segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não entendo esses caras

Conheço algumas pessoas que apreciam vinhos e costumam cruzar a fronteira paraguaia ou argentina para abastecer suas adegas. Geralmente, voltam com rótulos simples, medíocres, vangloriando-se dos preços. Acreditam que levam vantagem rodando até mil quilômetros para comprar a bebida – e adquirem apenas porcarias. Raramente se aventuram num Alma Viva, num Cabo de Hornos. Preferem os vinhos de rodapé, aqueles rótulos mais apropriados para fazer sagu ou temperar cebolinhas do que para servir – para si próprios ou amigos. Não entendo esse comportamento.

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