quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Justiça seja feita

Insisto e reitero: o melhor vinho é aquele que voce toma e gosta - e não se fala mais nisso! Então, os corneteiros de plantão deve estar ávidos para descancar o pau nesse modesto escriba, posto que vez ou outra ele esculhamba com alguns rótulos, como fez com o Cella. Reafirmo: acho esse `vinho` medíocre, mas justiça seja feita. Assim como o Liebfraumilch cumpriu nos ano 80 a missão de abrir o mercado de vinho no país, o Cella também o fez. O garrafa azul alemão, de origem e qualidade duvidosa, foi importante para aperfeiçoar o paladar tunipiniquim, que do rótulo evoluiu para conteúdos menos médíocres. O Cella igualmente. Um grande número de pessoas começou a beber espumantes pelo Cella, seduzido pelo sabor adocicado. Depois, atingiram um patamar menos rasteiro com a introdução do moscatel (o produto nacional dessa uva é uma excelente bebida, resguardando-se um ou outro produtor mais relaxado).

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