sexta-feira, 1 de julho de 2011

Misterioso, mas não tanto!


Meu amigo Evandro Buquera é um apreciador de vinhos e charutos – e a impressão que tenho é que gosta de ambos na mesma proporção. Evoco sua figura por sua predileção por um rótulo argentino, o Alma Negra, rótulo que leva a assinatura da família Catena, no caso, Ernesto. Tenho tomado com freqüência esse vinho em sua casa e a cada taça a impressão que se tem é de que faço descobertas interessantes sobre esse rótulo, propositalmente misterioso. A princípio, o Alma Negra ‘vendeu-se` como uma alquimia impetrável, uma fórmula inalcançável que sustentava sua fama. Em sua elaboração entrariam um mix de uvas primorosamente escolhidas entre parreirais distintos. Sabe-se agora que trata-se de um blend da Bonarda e Malbec, em proporções, claro, desconhecida. Essa confiança nessa mistura das duas variedades que compõem o vinho não tem unanimidade. O próprio Ernesto Catena nem confirma nem desmente essa fórmula – e o Alma Negra segue como um rótulo que merece atenção.

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