segunda-feira, 30 de abril de 2012

Seja simples à mesa

Voce já convidou alguém para um jantar em sua casa e ficou em dúvida sobre que vinho servir, considerando que o convidado é metido a conhecer a bebida, razão principal de seu incômodo? Pois bem. Seja sempre honesto com seu bolso e seu convidado. Não invente. Escolha um cabernet sauvignon, casta clássica entre os tintos e que geralmente proporciona vinhos adequados, dependendo, claro, do rótulo. Não se iluda com chilenos, argentinos... Temos em solo nativo uma boa leva de vinhos de alta qualidade na faixa dos R$ 40, R$ 50. Nada contra os importados, mas sempre defendo o vinho nacional. Muitos rótulos tupiniquins fazem os ianques se sentirem mais apropriados a fazer sagu. Não se atente a essa história de harmonização. Raras são as pessoas que fazem essa distinção à mesa para valorizar a textura ou aroma de um prato. Seja simples. Capriche no serviço, com boas taças e, para impressionar, use um decanter, mesmo que o vinho não necessite dessa oxigenação. Enfim, o vinho é uma bebida de celebração, que apenas não tolera descaso e falta de reverência.

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