quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Quanta grosseria
Mardita da boa

Nem só de vinho vive o homem. Aliás, num país em que se consome menos de dois litros de vinho per capita ano (os argentinos entornam 45 litros/ano), nada mais natural que outra bebida tenha presença mais frequente no copo dos nativos. Trata-se da cachaça – pinga para os iniciados. Ainda vamos aqui ser menos econômico com essa autêntica representante do etilismo nacional, mas agora basta saber que essa dona ao, a Piragibana, está naquele patamar da ‘melhor do Brasil’. Não sei. Como já disse, sou avesso a esse conceito de ‘melhor’. Melhor segundo quem? Se consola saber, essa mardita tem no DNA algum cromossomo da mítica Havana – e isso até no preço: a garrafa de 600 ml custa R$ 250.
Bom para tempero, sagu...
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Wine MBA por R$ 65 mil

Os negócios que envolvem a produção e comercialização de vinho apontam para prosperidade incomum, da mesma forma que se notabiliza pela complexidade de sua gestão num mundo globalizado, onde rótulos transnacionais trafegam indiferente às fronteiras. Para dar conta das demandas da atividade, os franceses criaram o Wine MBA na Bordeaux Management School. É o único curso do gênero no mundo e a sala de aula é itinerante, com lições em Paris, Londres, Adelaide e Estados Unidos. O curso, de 22 meses, custa R$ 65 mil. Mas não é qualquer um que pode se candidatar ao MBA: para ser admitido na escola é preciso comprovar ao menos cinco anos de experiência na atividade vinícola, em qualquuer área das muitas que permeiam o negócio.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O melhor do mundo

Sou avesso a qualquer lista que aponte ‘os melhores do mundo’. Seja qual for o objeto da análise – música, filmes, livros... -, cada um tem sua própria relação. Mas no início de 2008 ocorreu um fato curioso num respeito evento realizado em Paris. No Vinailes Internacionales um insuspeito rótulo português da Casa Ermelinda Freitas botou banca sobre três mil outros concorrentes oriundos de quatro dezenas de países e se arvorou o melhor tinto da Terra. O Sirah, 2005, custava, à época do concurso, modestos US$ 25 dólares. Hoje, não se encontra uma garrafa por dez vezes esse valor. Além de premiado, o vinho é raro: foram feitas apenas cinco mil garrafas colocadas à venda apenas no mercado português.
Embaixo, no meio, em cima

Antes que interpretem de forma equivocada o post sobre o vinho Frontera, associando-o a uma vinícola qualquer – os não iniciados podem fazer essa confusão -, é oportuno que se diga que a Concha y Toro é uma das mais reputadas empresas do mundo e construiu sucesso internacional ao longo de 127 anos de história. O mix de produtos da empresa é extenso como suas área de produção. A vinícola é ambiciosa e de suas adegas saem rótulos para todos os gostos e bolsos. Além de uma infinidade de rótulos mais ‘populares’, entre eles o afamado Casillero del Diablo, a Concha y Toro elabora os mais destacados vinhos do mundo, como o Don Melchor, referência ao fundador da vinícola e o Carmin de Peumo
Dados corporativos
● Origem: Chile
● Fundação: 1883
● Fundador: Don Melchor De Concha y Toro
● Sede mundial: Santiago, Chile
● Proprietário da marca: Vina Concha y Toro S.A.
● Capital aberto: Sim (1933)
● Chairman: Alfonso Larraín Santa Maria
● CEO: Eduardo Guilisasti Gana
● Enólogo: Max Weinlaub
● Faturamento: US$ 579.9 milhões (2008)
● Lucro: US$ 63.3 milhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 1.3 bilhões (maio/2009)
● Vinícolas: 48
● Produção: 100 milhões de litros de vinho
● Presença global: 125 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.000
● Segmento: Bebidas Alcoólicas
● Principais produtos: Vinhos
● Ícones: O vinho Casillero del Diablo
● Website: www.conchaytoro.com
Bom na boca e no bolso

Então, que assim seja!
Carménére: debutante chilena
