segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quer experimentar?
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Coisa de bêbado

Bebida que reduz a quantidade de álcool no sangue depois de uma orgia etílica? Pois é. Isso não é coisa de bêbado – ou seria? Marca de bebidas de Luxemburgo, um paísinho merreca perdido no meio da Europa acaba de lançar uma garrafa laranja de 250 ml cujo conteúdo promete fazer o milagre. Não se sabe exatamente a fórmula, mas a bebida já despertou a ira dos sóbrios de plantão, que enxergam na iniciativa um estímulo ao alcoolismo. Médicos duvidam da eficácia da bebida, que já faz sucesso em raves européias. Dizem que com vodka a Outox fica melhor ainda.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Desce macio e reanima

Aposto que você já tomou um fogo de conhaque – Dreher ou Presidente. Pois bem. Talvez seja exagero associar seu porre a bebida, digamos, tão ‘pobre’, mas saiba que quase três gerações são, ao menos, espectadores da trajetória de uma dessas marcas – o Dreher, que está a comemorar um século desde que imigrante italianos inventaram a bebida no início do século 20. Para comemorar a data, está no mercado uma versão mais sofisticada da bebida produzida de aguardente composta de gengibre.
Miolo está mais leve
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Wine saver? Esqueça!

Juliana, cujo nome traz-me lembranças saudáveis - mas nem tanto – de um antigo flerte da juventude, pergunta por emeio se após o consumo de uma parte da garrafa o vinho pode ser guardado. A dúvida é mais comum do que se imagina e, pessoalmente, já testei alguns rótulos na tentativa de me convencer do que já sabia por experiência dos outros. Concluí que não há um meio seguro para garantir a qualidade da bebida no outro dia – seja como for: dentro ou fora da geladeira, lacrada com a rolha ou fechada com algum dispositivo não tão hermético. Então, minha resposta é não. Após aberto, o vinho se oxigena e esse processo, em alguns casos, ajuda a melhorar a bebida – na garrafa ou na taça -, aos suavizar os taninos, aquelas substâncias adistringente que deixa a boca marrenta. Na verdade, está em curso um processo de oxidação irreversível que vai levar a bebida a um desastre – em horas ou dias. Ao se fechar novamente a garrafa e guardá-la, o ar aprisionado em seu interior causa rebuliço químico de resultados imprevisíveis. E de nada adianta usar aqueles apetrechos sofisticados para retirar o oxigênio (vacu vin). Mas tem outras porcarias que se prestam a cumprir esse papel, como o wine saver (foto) e o winekeeper. Esqueça-os. Abra sua garrafa, chame um amigo, namorado, cacho ou sei lá e detone seu conteúdo.
Argentinos sim, e daí?

A propósito de post nesse blog, sobre a compra de vinhos no Paraguai e Argentina, falhei ao criticar quem atravessa a fronteira e volta com um medíocre mix de rótulos vangloriando-se do baixo custo dos produtos adquiridos. Não é regra, mas preço rasteiro demais pressupõe bebida ainda mais de rodapé. Diante disso, fiz uma relação de alguns produtores argentinos que, de maneira geral, elaboram bons vinhos. O ‘de maneira geral’ se justifica: eventualmente, colocam no mercado rótulos de expressão, mas podem vinificar safras medíocres e disfarça-los com madeira. Mas essa é outra história. Contudo, com essas bodegas vale o risco, já que a tradição sustenta a qualidade de seus produtos – com raras exceções. Ei-la Nieto Senetiner, Alfredo Roca, Alto los Hormigas, Luigi Bosca, Catena Zapata, Los Cardos, Achaval Ferrer, Família Zucardi, Del fim Del Mundo. Etchart, Andeluna Cellars, Trapiche...
De novo o ogro

Tô de cara e já um tanto irritado com esse tal de Daniel, que usa diversos endereços de emeio para me encher o saco. Agora o ogro questiona meu gosto por vinho, como se eu devesse satisfação a alguém sobre o que eu bebo. Evoca o Mangura, vinho que tomei e recomendo. Esse sujeitinho que se esconde no anonimato se apoderou de uma expressão minha (bom pra sagu) para desancar o pau no rótulo. Tudo por que a vinícola não usa as tradicionais rolhas de cortiças nas garrafas, e sim o sistema screwcap (cápsulas de alumínio com rosca/foto). Não costumo polemizar com amadores. Então, não vou alongar o debate, mas apenas reforçar minha indicação: vale a pena experimentar o cabernet sauvignon 2007 da bodega Fray Leon.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Saudades, Tião do Riso!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Viagem com a fada

Mancura: uma grata surpresa!
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Bebida da amizade

Meu amigo, antes de chefe, Josué Tadashi Endo, é um apreciador de cerveja e fiel a uma marca. Mas se empolga com um bom vinho e já sabe distinguir rótulos. Não é exatamente um iniciante na arte de baco, mas já dá seus pitacos com certa segurança e não demora entra para o clube que aprecia a bebida com entusiasmo, sem incorporar a enochatice que campeia esse meio. Aliás, dia desses ele fez uma observação importante, lembrando que vinho é bebida para se tomar acompanhado. Tens razão. O vinho é, por excelência, bebida que estimula a amizade e a sociabilização. Bacana isso!
Na medida certa
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Chardonnay catarinense
O ogro tem razão

Um sujeito de nome Daniel enviou-me um emeio grosseiro, dessas mensagens mal educadas que nem mereceria resposta. Mas em meio a tantas besteiras, ele disse uma frase da qual sou adepto: bom vinho é aquele que se toma e gosta. Ponto. Na verdade, tenho usado essa expressão em muitos dos meus escritos sobre a bebida - e isso não é de hoje! Mas dane-se a plágio. O ogro tem razão. Essa viadagem de meter o nariz na bebida e ali encontrar cheiro de casca de mandioca em noites de outono soa uma grande enganação, sem entrar no mérito de quem mergulha o olfato na borda da taça e se sai com definições surpreendentes. Mas Daniel: modere sua linguagem. não precisa ser tão grosseiro. Tome o vinho que voce quiser e aproveite para, um dia desses, já meio alto, quebrar uma garrafa na cabeça. Talvez assim voce acorde e aprenda a apreciar coisas melhores. Seu ogro!
Não entendo esses caras
Bueno, mas nem tanto
sexta-feira, 5 de março de 2010
Abalo até no vinho
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Quanta grosseria
Mardita da boa

Nem só de vinho vive o homem. Aliás, num país em que se consome menos de dois litros de vinho per capita ano (os argentinos entornam 45 litros/ano), nada mais natural que outra bebida tenha presença mais frequente no copo dos nativos. Trata-se da cachaça – pinga para os iniciados. Ainda vamos aqui ser menos econômico com essa autêntica representante do etilismo nacional, mas agora basta saber que essa dona ao, a Piragibana, está naquele patamar da ‘melhor do Brasil’. Não sei. Como já disse, sou avesso a esse conceito de ‘melhor’. Melhor segundo quem? Se consola saber, essa mardita tem no DNA algum cromossomo da mítica Havana – e isso até no preço: a garrafa de 600 ml custa R$ 250.
Bom para tempero, sagu...
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Wine MBA por R$ 65 mil

Os negócios que envolvem a produção e comercialização de vinho apontam para prosperidade incomum, da mesma forma que se notabiliza pela complexidade de sua gestão num mundo globalizado, onde rótulos transnacionais trafegam indiferente às fronteiras. Para dar conta das demandas da atividade, os franceses criaram o Wine MBA na Bordeaux Management School. É o único curso do gênero no mundo e a sala de aula é itinerante, com lições em Paris, Londres, Adelaide e Estados Unidos. O curso, de 22 meses, custa R$ 65 mil. Mas não é qualquer um que pode se candidatar ao MBA: para ser admitido na escola é preciso comprovar ao menos cinco anos de experiência na atividade vinícola, em qualquuer área das muitas que permeiam o negócio.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O melhor do mundo

Sou avesso a qualquer lista que aponte ‘os melhores do mundo’. Seja qual for o objeto da análise – música, filmes, livros... -, cada um tem sua própria relação. Mas no início de 2008 ocorreu um fato curioso num respeito evento realizado em Paris. No Vinailes Internacionales um insuspeito rótulo português da Casa Ermelinda Freitas botou banca sobre três mil outros concorrentes oriundos de quatro dezenas de países e se arvorou o melhor tinto da Terra. O Sirah, 2005, custava, à época do concurso, modestos US$ 25 dólares. Hoje, não se encontra uma garrafa por dez vezes esse valor. Além de premiado, o vinho é raro: foram feitas apenas cinco mil garrafas colocadas à venda apenas no mercado português.
Embaixo, no meio, em cima

Antes que interpretem de forma equivocada o post sobre o vinho Frontera, associando-o a uma vinícola qualquer – os não iniciados podem fazer essa confusão -, é oportuno que se diga que a Concha y Toro é uma das mais reputadas empresas do mundo e construiu sucesso internacional ao longo de 127 anos de história. O mix de produtos da empresa é extenso como suas área de produção. A vinícola é ambiciosa e de suas adegas saem rótulos para todos os gostos e bolsos. Além de uma infinidade de rótulos mais ‘populares’, entre eles o afamado Casillero del Diablo, a Concha y Toro elabora os mais destacados vinhos do mundo, como o Don Melchor, referência ao fundador da vinícola e o Carmin de Peumo
Dados corporativos
● Origem: Chile
● Fundação: 1883
● Fundador: Don Melchor De Concha y Toro
● Sede mundial: Santiago, Chile
● Proprietário da marca: Vina Concha y Toro S.A.
● Capital aberto: Sim (1933)
● Chairman: Alfonso Larraín Santa Maria
● CEO: Eduardo Guilisasti Gana
● Enólogo: Max Weinlaub
● Faturamento: US$ 579.9 milhões (2008)
● Lucro: US$ 63.3 milhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 1.3 bilhões (maio/2009)
● Vinícolas: 48
● Produção: 100 milhões de litros de vinho
● Presença global: 125 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.000
● Segmento: Bebidas Alcoólicas
● Principais produtos: Vinhos
● Ícones: O vinho Casillero del Diablo
● Website: www.conchaytoro.com
Bom na boca e no bolso
